Diário da Viagem - Datas: 21 e 22/10/2010

Data: 21/10/2010

Acertamos nossa diária de AR$ 350,00 (casal) pagando em reais, pois, Eduardo disse que logo faria uma viagem ao Brasil e precisaria deles. Partimos rumo a Bariloche, mas antes demos uma passadinha na estação de esqui do Cerro Bayo. Como já não há mais neve suficiente para a prática do esqui, pareceu-nos meio sem graça, mas a pista é radical.Chegando a Bariloche partimos para a\procura de um hotel a beira do lado Nahuel Huapi. Logo encontramos umas cabanas de nome Ayem Quen. Achamos muito agradáveis e quentinhas, pois, ventava muito e a temperatura beirava 1 grau, como já havíamos visto na previsão do tempo. Como já se aproximava da hora do almoço, deixamos nossas coisa na cabana e fomos ao restaurante no cume do Cerro Otto. Para se chegar lá pegamos um teleférico que custou AR$ 70,00 por pessoa. A subida dura 11 minutos e te proporciona um visual fantástico da cidade e do lago Nahuel Huapi. O restaurante é giratório e enquanto se almoça, desfruta-se de imagens espetaculares do Cerro Catedral totalmente nevado. E para encerrar o almoço com chave de ouro, ficamos curtindo o vôo de três paragliders que partiram do lado do restaurante. Como deve ser radical voar daquela altura e naquela temperatura ambiente. Simplesmente fantástico! Vejam as fotos.

Chegamos em Bariloche e nos hospedamos em Cabañas Ayen Quen.

Fomos ao Cerro Otto, uma montanha com 1200m, onde subimos por um teleférico.

Patrícia e Alexandre prontos para ver Bariloche do teleférico...

No alto do Cerro Otto avistamos toda a cidade e ao fundo os picos nevados.

Data: 22/10/2010

Acordamos bem cedo (06:00h) para enfrentar o deslocamento pela temida Ruta 40. Como estávamos em cabanas, não havia café da manhã incluso. Abastecemos em um posto Petrobrás (excelente combustível), tomamos café e partimos. Até Rio Mayo rodamos por excelente estrada asfaltada. Fizemos um abastecimento lá e partimos para o rípio. Estranhamos um pouco no início, mas depois deu pra andar a uns 80 km/h. A estrada está sendo preparada para ser asfaltada. Talvez em dois anos não haverá mais trechos de rípio. Chegamos a cidadezinha de Perito Moreno por volta das 17:30h e pernoitamos no hotel El Austral. A cidade não tem muitas opções de hotel, mas este tinha boa qualidade. Normalmente os hotéis ficam lotados durante a semana devido ao pessoal que trabalha em três minas de ouro da região e nas obras de asfaltamento da Ruta 40.

Diário da viagem - Data: 20/10/2010

Saímos de Puerto Varas, no Chile, às 9 h com destino ao Paso Cardenal Samoré. A caminho de Osorno passamos por Frutillar, uma cidadezinha muito pequena as margens da Ruta 5 Sur que tivemos notícia ser bonitinha. Grande decepção! Chegando ao Paso, fizemos nossa saída do Chile e nos encaminhamos para a Aduana Argentina que fica 42 Km de distância, cruzando a cordilheira. Estava muito frio e havia ainda muita neve nas montanhas, mas a pista estava seca. Um visual muito bonito. Do lado argentino foi tudo muito tranqüilo também. Como é bom estar com toda a documentação necessária e certa!
Continuamos descendo a cordilheira e 28 Km e uma chuva fina que nos acompanhou até Villa La Angostura, na Argentina. A Villa La Angostura é pequenina às margens do Lago Nahuel Huapi.
Chegamos às 13 h, almoçamos e tomamos um bom vinho na cantina La Tapera. Nos hospedamos na Hosteria La Comarca (www.hosterialacomarca.com.ar), os donos Eduardo e Andrea e a sua filha Guadalupe são muito simpáticos. A La Comarca é aconchegante, acolhedora e muito confortável. Lá nos esbaldamos na piscina aquecida com direito até a massagem. A noite tomamos um vinho excelente a beira de uma lareira e jantamos.




Tem uma piscina aquecida....





Tem bar e boa música ambiente....



Eduardo, dono da hosteria, nos servindo um delicioso vinho nacional...

Depois deste descanso merecido na hosteria La Comarca em La Villa Angostura, amanhã iremos para Bariloche.

Diario de viagem - Data: 19/10/2010

O tempo estava nublado, mas sem chuva. Saímos às 9:30h e fomos ao Parque Nacional Vicente Perez Rosales, distante 60 km de Puerto Varas, para vermos o vulcão Osorno.

Fomos por uma estrada que nos leva a uma estação de esqui, na base do vulcão Osorno, a 1200 m de altitude. O tempo estava fechado com muito vento e muita neblina e não vimos o vulcão.

Descemos e fomos ver o Lago Todos los Santos e....

os Saltos de Petrohué: uma corredeira, a água tem uma cor esverdeada belíssima!

Ao fundo temos o Vulcão Osorno, mas estava parcialmente coberto.

Voltamos a Puerto Varas por volta das 14:00h e fomos almoçar a beira do lago. Logo após fomos às compras, ver umas "artesanias" pelas lojas da cidade. Gostamos muito daqui, pois, a cidade tem todo um estilo de vila alemã, a beira do imenso lago Llanquihue que até parece mar, muito bem cuidada, com um povo educado que até pára o carro pra você atravessar na faixa de pedestres. Bons hotéis, bons restaurantes e boas lojas. Otempo não ajudou muito, mas partimos satisfeitos.

Amanhã sairemos de Puerto Varas, passaremos em Frutillar e voltaremos para a Argentina; iremos para Villa La Angostura e Bariloche.

Diario de viagem - Data: 18/10/2010

Hoje fizemos uma viagem de deslocamento entre Pucón e Puerto Varas. Passamos por Osorno e fomos a Puerto Montt conhecê-la. É uma cidade portuária muito boa a beira do Oceano Pacífico com aproximadamente 150 mil habitantes com um trânsito meio confuso. Ela é a ponta da Ruta 5 Sur - Panamericana.

Almoçamos em um restaurante muito chic chamado Club de Yates que fica em um pier avançando por cima do oceano. A comida era meio cara, mas de alto nível. Comemos salmão e merlusa e a conta dos quatro ficou em CH$ 37.000,00 (R$80,00/ por casal).

O Roberto até tirou umas fotos de uma gaivota que ficou pousada do lado de fora do restaurante brincando consigo mesma no vidro.

Então, pegamos a estrada e voltamos 18 km até Puerto Varas, chegando com tempo chuvoso para procurarmos um hotel. Haverá um evento sobre pesca (equipamentos) a partir de amanhã na cidade e tivemos dificuldade de encontrar hotéis vagos. Após muita procura, encontramos o Hotel - Cabañas Ayentemo de bom nível, a beira do lago, na avenida costeira, por uma diária de CH$ 35.000,00 (US$ 70,00). Estamos satisfeitos e amanhã faremos passeios pelos vulcões locais - Osorno e Calbuco. Vejam as fotos do hotel abaixo:

Amanhã iremos à Reserva Nacional Llanquihue ver o vulcão Calbuco e ao Parque Nacional Vicente Perez Rosales ver o vulcão Osorno, isto é, se o tempo ajudar, pois hoje está nublado e com uma chuva fina.

Diario da viagem - Data: 17/10/2010

Hola! Antes de mais relatos, gostaríamos de agradecer a todos os amigos, familiares e seguidores que estão nos enviando recadinhos através do blog. É muito confortante e prazeiroso receber suas mensagens. Estamos lendo todas elas, todos os dias!

Bem, vamos aos relatos de hoje! Após uma noitada no Cassino local (muito legal) onde não conseguimos jogar nenhuma ficha, pois, ficamos com dó do nosso dinheirinho, acordamos às 08:30h com muita "niebla" (neblina). Tomamos o café e partimos para nosso passeio de hoje: Parque Huerquehue. Fica a uns 30 km de Pucón por asfalto rumo a Caburgua. Pagamos CH$ 4.000,00 por pessoa para entrar e começamos nossa caminhada ao lado do lago Tinquilco. O sol logo deu a graça. Nossa intenção era ver algumas quedas dágua e as lagunas Verde e Toro. Porém, não foi possível, pois, após 03:30h de caminhada de trilha muito inclinada, onde subimos de 540m para mais de 1200m em meio a floresta, lama, e neve, resolvemos voltar. Estávamos exauridos pela subida. Como poderão ver pelas fotos, tivemos visuais incríveis, mas não conseguimos atingir o objetivo final. Mesmo assim valeu a pena. Além dos visuais, fizemos bastante trekking.

Ao retornarmos a Pucón lá pelas 17:00h, o tempo havia se fechado novamente e caía um leve "chubrasco" (chuvisco). Mais uma vez jantamos no Club 77 e, mais uma vez a comida estava excelente.

Amanhã estaremos partindo rumo à Puerto Varas (via Osorno e Puerto Montt) e deixaremos esta agradável cidadezinha de aproximadamente 8000 mil habitantes. Venham a Pucón! Nós recomendamos!